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INTERAÇÃO COM OS ANIMAIS
As evidências mais antigas da amizade entre o homem e os cães datam de 12 mil anos antes de Cristo, em que ossos de homens e cães aparecem na mesma tumba. A interação homem-animal tem sido abordada pela sociologia, psicologia, antropologia, medicina veterinária e outras ciências. Para Fuchs (apud Bellinghini, 2003:C5), tudo pode ter começado com um lobinho mais manso que os demais e com a percepção de que eles podiam dar sinais de alarme e, principalmente, ajudar nas caçadas:
Os filhotes de lobos e cães são criados em família, com a mãe e os irmãos. Quando tirados de perto deles, vão procurar esse calor e aconchego com seres humanos, que passam a ser sua nova figura de apego.
Mas também pode ter começado por outras duas razões: frio e fome. Para se livrar do frio, o homem das cavernas dormia com o cão e, como retribuição, dava-lhe restos de comida. Com isso, livrava-se também do lixo. Na mitologia grega, acredita-se que a alma do cão acompanha seu dono até a eternidade. Isso talvez justifique a crença popular de que “cada cachorro espelha a personalidade de seu dono”.
Segundo Berzins (2000:55), estudos apontam para a relação homem-animal na pré-história. Foram encontrados sítios arqueológicos dessa época em que o animal doméstico era enterrado em posição de destaque ao lado do seu provável dono. Mas a grande mudança deu-se a partir dos tempos modernos, com a criação de cães para a função principal de guarda da propriedade, de tração de carroças e trenós, ou utilidade para acompanhar tropeiros, agricultores, além da condição de estimação.
Havia uma distinção social entre os cães imposta pelos homens e, no século XVIII, o cão já era conhecido como “o mais inteligente de todos os quadrúpedes conhecidos” e louvado como “o servo mais fidedigno e a companhia mais humilde do homem” (Berzins, 2000:57).
A TTA
A TTA Terapia assistida por animais tem como objetivo a introdução do animal junto a um indivíduo ou grupo onde o animal é parte integrante do processo de tratamento.
É dirigida e/ou realizada por um ou mais profissionais do serviço de saúde com perícia especializada, e dentro do espaço da prática de sua profissão. Dirigida para promover a saúde física, social, emocional e/ou funções cognitivas.
BRINCAR COM SEU CÃO
As férias proporcionam muitos momentos de descontração entre os animais de companhia e as crianças. A brincadeira pode ser mais que lazer, também é uma forma de prevenção e tratamento de doenças. E é nesse período que a oportunidade de passar mais tempo com seu animal de estimação pode proporcionar, além de diversão, benefícios como bem estar psicológico e apoio na prevenção e tratamento de muitas doenças.
Segundo estudo da Comissão de Animais de Companhia ao grupo de pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo, os benefícios dos pets à saúde dos donos vão desde a melhora na imunidade de crianças e adultos, redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado.
Bebês agradecem
Até para as crianças menores o convívio com os animais tem resultado positivo, os pesquisadores identificaram benefícios aos bebês, pois certas proteínas que exercem importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em bebês de um ano de idade quando expostos precocemente a um cão.
O AMOR EXAGERADO PODEM CAUSAR PROBLEMAS...
O amor exagerado pelos animais de estimação é bem parecido com a dependência de outra pessoa, seja pelo namorado, amigo ou por algum parente. "Da mesma forma que existem pessoas que dependem de outras, existem aquelas que dependem dos seus animais de estimação. Isto acontece, na maioria das vezes, por causa do apego, ou seja, quando o amor é confundido com dependência afetiva. A pessoa acaba dependo daquilo para se sentir feliz", explica o psicólogo.
A história da dona de casa Marli dos Santos é um exemplo de como o apego demasiado pode gerar atitudes na mesma proporção. "Meu passarinho morreu depois de cinco anos morando comigo. Eu fiquei super chateada com a situação, não sabia o que fazer e nem imaginava minha vida sem ele. Não tive tempo de levá-lo até um veterinário, já que, quando eu acordei, ele já estava morto. Como eu não sabia o que fazer, decidi embrulhá-lo no papel alumínio e deixá-lo congelado no freezer. Ele ficou assim por dois dias, até que eu encontrei coragem para enterrá-lo", conta ela.
Cancelar compromissos, não visitar lugares que não permitam a entrada de animais e parar a vida para ficar em companhia do animal de estimação são alguns dos hábitos de quem não tem uma relação saudável com o bicho. "Já atendi pacientes que deixavam seus compromissos pessoais de lado por não poderem levar o seu animal de estimação junto. Sem contar que permitiam que seus animais ditassem as regras na casa, por exemplo, estranhando visitas e até mesmo assumindo espaços comuns como se fossem seus", conta o psicólogo.
De acordo com Paulo Tessarioli, a primeira atitude é se convencer de que o exagero pode ser prejudicial. "Analisar sua postura com seu animal de estimação é o primeiro passo. Se o problema for com outra pessoa, vale tentar conversar, mas sem forçar a barra". A ideia é mostrar que existem outras coisas na vida além daquele bicho. Mas, alguns casos pedem ajuda profissional. "Quando a pessoa não consegue se desligar do animal, seja por qualquer motivo, o melhor a fazer é procurar um especialista, já que problemas como depressão, desapego à realidade e solidão podem estar envolvidos.